segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A Moral - Série Meditação - Vídeo 23 - por Alessandra Uzêda



A moral

Vamos relaxando, sentando-se confortavelmente sem seus lugares. Ouvindo a melodia da música respire lenta e profundamente, expire. Mais uma vez, respire lentamente, segure um pouco o ar nos pulmões, expire.

Meus amigos,  hoje refletiremos sobre a base de toda reforma íntima, de todo movimento de autotransformação que possa estar relacionado ao ser: a Moral.

O processo de transformação do ponto de vista da moral, requer o desenvolvimento de uma habilidade fundamental em cada um de vós: a capacidade de lidar com os traços de personalidades que lhes são singulares, buscando uma melhoria contínua em suas atitudes.

Uma das condições fundamentais para esse processo de transformação é a família.
Lembremos de nossa primeira infância, junto aos nossos pais, irmãos, familiares. Aqueles a quem Deus concedeu a responsabilidade de nos educar em primeira mão. Lembremos daqueles momentos felizes, de união, de amor no seio da família e pergunte-se que importância todos esses momentos têm hoje em sua vida.

 A família que educa o espirito durante a encanação, é fundamentalmente importante e decisiva na participação da formação do indivíduo.

A família que educa, influencia decisivamente na formação do caráter do indivíduo, na sedimentação dos valores morais, de amor e bondade, para que, aliados à vivência espiritual que o indivíduo já traz em sua memória espiritual, ele tenha a oportunidade de ingressar em um ambiente de hábitos salutares, libertando-o dos vícios e administrando seus desejos de forma consciente e racional, atendendo aos apelos do bom senso, a fim de não cometer mais débitos, ainda mais severos nessa nova vida.

Por outro lado, uma família não se constrói apenas de bons momentos, já o sabemos. Entendendo a família por essa outra perspectiva, lembremos dos momentos difíceis de nossa primeira infância junto a nossa família, mãe, pai, irmãos.

Se permita estar de frente com as mágoas de seu passado a fim de que possa libertar-se dela pelo caminho da compreensão, do entendimento, e do perdão.

Ao lembrar dos momentos difíceis, questione-se:

1.     Por quais razões a minha família agiu assim?
2.    O que fiz por merecer tal ação naquele momento?
3.    Que medida corretiva tal acontecimento processou em mim?


É preciso que o indivíduo, consciente de seus objetivos na Terra, não se deixe derrubar pelas provas que a vida lhes impõe como meio de crescimento e evolução espiritual, levando toda a sua existência culpando aos seus pelas suas imperfeições.
Aguças a consciência e a vigilância de suas atitudes e de seus pensamentos para que à luz da razão, possa combatê-los e modifica-los.

A oração e a vigilância constante são de extrema importância na superação dos obstáculos a que nossos desejos mais íntimos nos conclamam. É assim que se dá o processo de reeducação e renovação espiritual, sobretudo, do ponto de vista da moral. Busque libertar-se dessas amarras do passado, compreendendo que o presente é o campo onde deves semear a semente boa de um futuro digno de luz.

Renovar-se espiritualmente implica em transformação moral. Para que essa transformação aconteça, busca no fundo de sua alma a coragem e determinação enfrentando-te, pois quando consciente dos nossos maiores entraves pessoais, nos posicionamos com a negativa e o combate à repetição de atitudes que, se não aumentam o nosso endividamento, o fortalece.

Poderíamos falar de muitos desses traços de personalidade a que nós encarnados e desencarnados estamos submetidos, porém, vale ressaltar, que o egoísmo está na base de formação de muitos outros vícios tais como, a ausência da caridade, tanto material como espiritual, falta de benevolência consigo mesmo e com o próximo, falta de preocupação com aquele que segue ao seu lado, e muitas vezes, não se dá conta, sobretudo, do fortalecimento das necessidades do ego que devem ser severamente combatidas nesse processo de autoconhecimento.

Não basta ter consciência de nossas mais íntimas falhas. É preciso muito mais! É preciso ingressar no propósito de trabalhar pela transformação, pela reeducação, em prol de atitudes mais acertadas e comprometidas com os ensinamentos cristãos.

Procura utilizar-se das Leis Morais da vida que constituem o roteiro de felicidade pelo rumo evolutivo, impondo-se paulatinamente, à inteligência humana achando-se estabelecidas nas bases da harmonia perfeita em que se equilibra a Criação.

Faz uso das leis como regras de conduta para o desenvolvimento de sua moral.

Faz uso da Lei Divina ou Natural, a Lei de Deus; a única verdadeira para a felicidade do homem; indica-lhe o que deve fazer e o que deve deixar de fazer e ele só é infeliz quando dela se afasta.

Se utiliza da Lei de Adoração elevando seus pensamentos a Deus e através da prece aproximando a sua alma Dele.

Adota a Lei do Trabalho como uma ferramenta necessária à sua evolução espiritual. E entenda como trabalho não somente o trabalho material, pois que o espírito trabalha, assim como o corpo e que toda ocupação útil é trabalho.

Coloca a Lei de Reprodução como um feito à altura do Divino, pois que sem a reprodução, o mundo corporal pereceria.

Adota como regras de conduta, a Lei de Conservação, que faz o uso dos bens da Terra um direito a todos os homens, consequente do direito e necessidade de viver. Deus não importa um dever sem dar ao homem o meio de cumpri-lo.

Compreende que a Lei de Destruição evidencia a necessidade de que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque o que chamais de destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.

Permita que a vida social seja regida pela Lei de Sociedade uma vez que Deus fez o homem para viver em sociedade.

Entende de uma vez por todas que a Lei de Progresso nos permite desenvolver o progresso moral e o intelectual, mas que porém, nem sempre um segue o outro imediatamente.

Aceita como verdade a Lei de Igualdade, pois que perante a Deus somos todos iguais e tendemos para o mesmo fim. As desigualdades sociais não são obras de Deus, e sim, obra dos homens.

Usufrui da Lei de Liberdade com responsabilidade, conscientes de que a liberdade jamais será absoluta, face ao uso de seu livre-arbítrio, já que teremos que prestar contas de nossas ações.

Faz uso cotidiano da Lei de Justiça, de Amor e de Caridade em sua vida, sobretudo no que tange a respeitar os direitos dos demais; e assim estará trilhando o caminho da felicidade.

 E compreendendo a importância dessas reflexões sobre as nossas vivências, sinta-se leve, em paz com você e com seus familiares.  Envolva-os em amor e se permita sentir como a vida pode ser mais leve e feliz se lançarmos sempre o olhar da compreensão e do amor sobre o outro.

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