domingo, 14 de setembro de 2014

ANTE A CALÚNIA - Livro Episódios Diários - Divaldo Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis

Ante a Calúnia 

É inevitável ser vítima da calúnia, que faz parte do orçamento moral de muitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da leviandade humana. 

Muitos se comprazem em urdi-la e desferi-la, por inveja, ciúme ou, simplesmente, por doença moral.

Outros se encarregam de divulgá-la, alegrando-se em fazê-lo, porque também atormentados. 

Não sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa. Igualmente não te permitas atingir pelas farpas caluniosas que te arrojam. Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por falta de provas. 

Cada dia é lição que se transforma em vida, ao longo do teu caminho eterno. Diariamente surgem episódios de calúnia, intentando alcançar alguém. Assim, perdoa o caluniador. Ele não fugirá de si mesmo. 

Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou, arrependida, a sua insensatez. Pedindo a absolvição para o triste delito, perguntou ao ouvinte atento qual era a sua penitência. 

Aquele reflexionou e pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja e dali as espalhasse ao vento com máximo cuidado, e, após, viesse receber a competente liberação. 

Tão logo terminou de fazê-lo, a confessa retornou e perguntou: – E agora? – Volta lá – respondeu o sacerdote – recolhe todas as plumas e refaze a almofada.

 A calúnia são plumas ao vento que vão sempre adiante para a amargura do caluniador. 

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