sábado, 18 de junho de 2016

PERDÃO E LIBERDADE


Aprendamos a perdoar, conquistando a liberdade de servir.

É imprescindível esquecer o erro para que o certo se efetue. 

Onde trabalhas, exercita a tolerância construtiva para que a tarefa não se escravize a perturbações....

Em casa, guarda o entendimento fraterno, a fim de que a sombra não te algeme o Espírito ao desespero...

Onde estiveres e onde fores, lembra-te do perdão incondicional, para que o auxílio dos outros te assegure paz à vida.

É indispensável que a compreensão reine hoje entre nós, para que amanhã não estejamos encarcerados na rede das trevas.

O desencarne não é libertação pura e simples. Desencarnar-se ao Espírito do corpo físico não é exonerar-se dos sentimentos que lhe são próprios. 

Muitos conduzem consigo, além-túmulo, uma taça de fel envenenado com que aniquilam os melhores sonhos dos que ficaram na Terra, e muitos dos que ficam na Terra conservam consigo no coração um vaso de fogo vivo com que destroem as melhores esperanças dos que demandam o cinzento portal do túmulo.

Não procures para o Espírito o inferno invisível do ódio. 

Acomoda-te com o adversário ainda hoje, procurando entendê-lo e servi-lo, para que amanhã não te matricules em aflitivas contendas com forças ocultas. 

Transferir a reconciliação para o caminho do desencarne é atormentar o caminho da própria vida. 

Desculpa sempre, reconhecendo que não prescindimos da paciência alheia. 

Nem sempre somos nós a vítima real, de vez que, por atitudes imanifestas, induzimos o próximo a agir contra nós convertendo-nos, ante os tribunais da Justiça Divina, em autores intelectuais dos delitos que passamos a lamentar indebitamente diante dos outros. 

Toda intolerância é violência. Toda dureza espiritual é crueldade. 

Quase sempre, a crítica é corrosivo do bem, tanto quanto a acusação habitualmente, é um chicote de brasas. 

E sabendo que encontraremos na estrada a projeção de nós mesmos, conservemos o perdão por defensor de nossa liberdade, ajudando agora para que não sejamos desajudados depois.

Espírito: EMMANUEL 
Médium: Francisco Cândido Xavier 
Livro: "Trevo de Ideias" - EDIÇÃO GEEM 

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